Primeiro parágrafo da manchete de capa do jornal Metro de ontem: “Os portugueses já não são “felizes para sempre”. Entenda-se: divorciam-se cada vez mais, contrariando a frase que remata os contos de fadas. E arriscam menos dar o nó.”
Esta idéia pode gerar tantas linhas, mas como eu acho que não vale a pena debater uma afirmação tão sem sentido, pelo menos agora, vou apenas colocar algumas, poucas, questões.
Será que só vivem feliz para sempre quem é casado?
Será que quem se divorcia e volta a casar, uma ou várias vezes, não poderá ser feliz para sempre?
Como evitar as mensagens subliminares da comunicação social? Ou será que a comunicação vai evoluir?
Até quando vão tentar empurrar pela garganta de todo o mundo abaixo que só é feliz ou completo quem se casa e tem família?
Será que é melhor permanecer casado na esperança de ser feliz para sempre mesmo correndo o risco de ter aparecido na manchete da semana anterior que falava sobre o alto índice de violência doméstica?
Será que eu deveria mesmo estar aqui comentando esta notícia?
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