segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Aquecimento global

Já faz alguns anos que se fala em Aquecimento Global que a sua existência passou a fazer parte das nossas certezas e paramos de questionar a sua veracidade. Ao ler o livro “State of Fear,” do famoso escritor Michael Crichton, autor de Jurassic Park e O Mundo Perdido, entre outros, me deparei com a idéia de que o aquecimento global é simplesmente uma teoria, não há certezas sobre a sua real existência.

Vou apontar aqui algumas das teorias opostas à certeza atual do aquecimento global, retiradas do livro “State of Fear”:

De acordo com dados do site da NASA, no último século o aquecimento global foi de 0,5 ºC (http://data.giss.nasa.gov/csci/discussion.html). A temperatura média anual atual nos EUA, por exemplo, se equipara à dos anos 30. Sim, a temperatura média tem vindo a subir nos últimos trinta anos, mas antes disto houve um período de trinta anos em que a mesma esteve a cair.

De 1880 à 2000, a temperatura média aumentou um grau e a emissão de CO2 aumento 0,8, enquanto que de 1940 à 1970, a emissão de CO2 subiu 0,15 e a temperatura baixou 0,2. Será que existe mesmo alguma relação entre o aumento da emissão de CO2 e o aumento da temperatura?

O derretimento da Antártica
Acompanhando o aquecimento global fala-se que o mesmo provoca o aquecimento das calotas polares e consequente derretimento da Antárctica. Mas, algumas pesquisas afirmam exatamente o contrário:

Já que o aquecimento global é um problema de todo o mundo, as Nações Unidas criaram um orgão para acompanhar as descobertas relacionadas com o aquecimento global chamado IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change (Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas). Este orgão gera um relatório de tempos em tempos com os resultados das pesquisas mais recentes relacionadas com as alterações climáticas. Entretanto, no relatório de 1995, uma alteração de última hora deixou a comunidade científica exaltada. No relatório os cientistas diziam não ser possível afirmar com certeza se as alterações no ambiente eram causadas por influência humana. Na última hora, esta linha foi eliminada do documento e substituída por uma que dizia que uma identificável influência humana realmente existia.
(http://www.ourcivilisation.com/aginatur/hot.htm)

Em 1988, James Hansen anunciou o aquecimento global e previu que as temperaturas iriam subir 0.35 ºC nos próximos dez anos. O aumento real foi de 0.11 ºC. Um erro de 300%. Em 1998, Dr. Hansen disse que as forças que governam o clima não são tão bem entendidas que permitam uma previsão a longo prazo.
(http://www.pnas.org/cgi/content/abstract/95/22/12753)

Os fatores que influenciam o clima são tantos e tão variados que previsões a longo prazo tornam-se praticamente impossíveis. Ainda não temos capacidade para tal. Nem os El Niños, que acontecem mais ou menos a cada quatro anos temos capacidade para prever.
(http://www.aoml.noaa.gov/hrd/Landsea/skill/)

Ameaças do aquecimento global
Problemas nas colheitas: como aprende-se na escola, as plantas respiram CO2 e também tem o seu crescimento aumentado pelo gás portanto a idéia é bastante infundada;

Com isto, vemos que aquecimento global e alguns dos problemas que têm a sua origem nele podem ser simplesmente algo natural. Talvez seja um pouco egocêntrica a idéia de que o ser humano é capaz de causar grandes transformações no planeta ainda mais quando consideramos a quantidade imensa de variáveis envolvidas na definição climática do nosso planeta.

A natureza vive uma luta constante e incessante para encontrar o seu equilíbrio, podemos considerar a terra um organismo vivo que adapta-se a diversas situações de forma a manter a sua saúde.

Enquanto lia os links aqui descritos, que foram indicados no livro do Michael Crichton, também encontrei alguns textos publicados que criticavam o livro. Nos textos deste tipo que eu li notei uma certa semelhança entre eles. Embora citem alguns dos erros cometidos por Crichton, eles também me deram a idéia de não terem grandes certezas com relação a muitas das teorias aqui expostas e acabam sempre tendendo para o lado teórico e nas diversas possibilidades para o futuro. Não há muitas certezas cientificamente fundamentadas e comprovadas.

Para encerrar, gostaria de esclarecer que não sou contra as diversas medidas que hoje tomamos para proteger o ambiente e manter o nosso planeta mais habitável. Usando uma analogia do próprio livro do Crichton, o fato de eu ser contra a pena de morte não significa que eu seja a favor de não se punir os bandidos.

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