quarta-feira, dezembro 07, 2005

"E viveram felizes para sempre..."

Primeiro parágrafo da manchete de capa do jornal Metro de ontem: “Os portugueses já não são “felizes para sempre”. Entenda-se: divorciam-se cada vez mais, contrariando a frase que remata os contos de fadas. E arriscam menos dar o nó.”

Esta idéia pode gerar tantas linhas, mas como eu acho que não vale a pena debater uma afirmação tão sem sentido, pelo menos agora, vou apenas colocar algumas, poucas, questões.

Será que só vivem feliz para sempre quem é casado?

Será que quem se divorcia e volta a casar, uma ou várias vezes, não poderá ser feliz para sempre?

Como evitar as mensagens subliminares da comunicação social? Ou será que a comunicação vai evoluir?

Até quando vão tentar empurrar pela garganta de todo o mundo abaixo que só é feliz ou completo quem se casa e tem família?

Será que é melhor permanecer casado na esperança de ser feliz para sempre mesmo correndo o risco de ter aparecido na manchete da semana anterior que falava sobre o alto índice de violência doméstica?

Será que eu deveria mesmo estar aqui comentando esta notícia?

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