U23D Review

Ainda estou um pouco abalado. Fui ontem assistir o U23D, no Imax, e foi maravilhoso.
É como ir em um show do U2 e ficar caminhando pelo palco. A tecnologia é espantosa. Dá para ver impressões digitais nos óculos do Bono, dá para contar as pedras de gelo no chá do Larry. Tinha gente estendendo a mão para tocar neles. Eu tinha assistido Beowulf em 3D, no mesmo cinema, mas o U23D ficou muito melhor.

Tecnologia à parte, o resto é como ir a um show. O início é ótimo com uma garota correndo e passando as roletas para entrar no estádio como se estivesse atrasada para o show. Quando ela pára para respirar aliviada por finalmente ter chegado, aparece o Bono enorme, bem ao alcança da nossa mão e manda um "Uno, dos, tres, catorce!" Daí pra frente é uma alucinação. É assistir o show na intimidade do palco. Com direito ao selinho descarado do Bono no Adam, depois de fazer um carinho na cabeça dele.

Não vou colocar o setlist porque tem por aí. Só senti falta de City of Blinding Lights.

Acho que o aúdio era praticamente, se não todo, de Buenos Aires. Mas, as imagens eram de vários lugares, inclusive as do início com os cartazinhos da Claro ajudando a identificar o Morumbi. Não sei se estou alucinando, mas acho que em algumas cenas dá para ver a bandeira do Brasil dentro da jaqueta do Bono. No início de Where the Streets... dá para ver bem quando é o Brasil porque tem a nossa bandeira fixa. No início de The Fly também porque aparece o 6? na slot machine do telão. Por falar em The Fly, a montagem com os slogans em 3D não podia ser mais perfeita com as letras praticamente voando em direção ao nosso rosto. Um casamento perfeito com a tecnologia.

Durante os créditos tem um pedacinho de Yahweh e uma coisa que me chamou muito a atençãp: um agradecimentos especial para Morleigh Steinberg (esposa do Edge)"sem a qual o filme nunca teria se tornando realidade."

Resumindo, o filme é nota dez, apesar do setlist ter se fixado nas clássicas, mas é fácil de entender já que o filme é um evento especial.